O que é o efeito estufa e o que ele tem a ver com a COP?

Apicultores catarinenses investem em tecnologia para otimizar produ??o

A apicultura é uma arte milenar,??resultado quina conc 4320 historicamente registrada pela primeira vez no Egito Antigo. No Brasil, o cultivo de abelhas foi documentado pela primeira vez em 1839, quando o padre Antonio Carneiro trouxe de Portugal 100 col?nias da espécie Apis mellifera. Definida pela Associa??o Brasileira de Estudo da Abelha (A.B.E.L.H.A.) como a prática que resulta na produ??o de diversos itens, como mel e própolis, a apicultura transformou-se ao longo de sua história, com abordagens inovadoras e tecnológicas.

O mel é um alimento altamente nutritivo e versátil, consumido em diversos países por suas propriedades medicinais. Para Santa Catarina, a produ??o de mel e derivados da abelha é essencial, já que o estado se destaca como o maior produtor do país. Os apicultores catarinenses s?o responsáveis por fornecer n?o apenas o mel, mas cera, pólen, própolis, geleia real e outros itens para o país e o mundo.

Conforme informa??es da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extens?o Rural de Santa Catarina (Epagri), a apicultura está presente em 16,8 mil propriedades rurais catarinenses, responsáveis por colher 6,5 mil toneladas de mel por ano. A média produtiva é de 68kg/km2 – um índice muito superior à brasileira, que é de 5kg/km2. O estado produz mais de 100 tipos diferentes de méis silvestres, com uma variedade de cores, aromas, sabores e consistências.

Apicultura, uma arte que ultrapassa gera??es

A prática da apicultura evoluiu ao longo do tempo, com métodos de cria??o e manejo das colmeias se adaptando às necessidades e tecnologias disponíveis. Um exemplo desta transforma??o é a história dos apicultores Rubens Sommer e Cristiane M. Sommer, de Mafra, no Norte de Santa Catarina. A história da família com o mel é centenária: teve início em 1924, quando o bisav? de Rubens migrou da Alemanha para o Brasil.

2 de 2 Apicultores Rubens Sommer e Cristiane M. Sommer — Foto: Divulga??o

"Trabalho com abelhas desde pequeno. Fiz a minha primeira carteirinha de apicultor com 9 anos. Mas, minha família trabalha com apicultura desde que se instalou neste município, na propriedade que trabalhamos até hoje", comenta o apicultor.

Além do mel, Rubens e a família também produzem própolis, pólen, cera bruta e alveolada. Ao todo, 80% da produ??o do mel é armazenada em tambores, para a exporta??o a granel, e 20% é fracionada em embalagens menores. Para garantir a continuidade da opera??o, a família Sommer conta com uma opera??o sustentável, focada no uso otimizado dos recursos para preservar a natureza e garantir que o processo de poliniza??o das abelhas seja preservado.

Na propriedade da Família Sommer, os apicultores fazem a coleta da água da chuva para abastecer algumas etapas da produ??o, o que resulta na economia de água. Além disso, eles também optaram por gerar energia limpa através da instala??o de um sistema de energia solar.

Tecnologia para otimizar a produ??o

Ele conta que, desde que a família come?ou a produ??o, novas tecnologias surgiram para melhorar a produtividade da produ??o — o que fez com que a família Sommer buscasse formas para otimizar a propriedade. Para manter a tradi??o da família, melhorar a qualidade dos produtos, e ainda, contribuir com o agronegócio e a sustentabilidade catarinense, o casal, associado ao Sicoob desde 2017, buscou a Cooperativa para viabilizar o investimento.

"Recentemente, investimos em um equipamento para produ??o de cera alveolada, o qual facilitou e agilizou muito o processo devido à diminui??o da m?o de obra. Conseguimos adquirir o equipamento com auxílio financeiro do Sicoob, e contamos com um financiamento para viabilizar a compra. Desta forma, conseguimos trabalhar em família, sem demandar de m?o-de-obra de fora, podendo garantir qualidade com menor tempo de produ??o", conta Rubens.

Com o investimento, a Família contribuiu n?o só com a própria produ??o, mas ajudou diversos apicultores regionais, já que a máquina é a única disponível na cidade.