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Justi?a de RO suspende concurso público após candidato tirar foto da prova e mandar em grupos WhatsApp

A Justi?a de Rond?nia suspendeu o concurso público da Prefeitura de Cacoal,?adeROsuspendeconcursopúblicoapóresultado da quina de 27 de maio de 2016 realizado em novembro de 2024, após denúncias de fraudes durante a aplica??o das provas objetivas.

Um candidato foi preso em flagrante por fotografar a prova e compartilhar a imagem em grupos de WhatsApp.

A irregularidade foi identificada por uma fiscal, que flagrou o candidato usando o celular durante a prova e o denunciou imediatamente.

1 de 1 Cacoal (RO) — Foto: Reprodu??o

A Justi?a de Rond?nia suspendeu o concurso público da Prefeitura de Cacoal, realizado em novembro de 2024, após denúncias de fraudes durante as provas objetivas. Um dos candidatos foi preso em flagrante por tirar foto da prova e divulgar em grupos de WhatsApp.

O processo seletivo tinha como objetivo contratar servidores efetivos e formar cadastro de reserva para a Prefeitura de Cacoal.

Durante a aplica??o da prova, uma fiscal viu um candidato usando o celular e acionou a Polícia Civil. Ao verificar o aparelho, os agentes confirmaram que ele havia enviado a imagem da prova para tentar conseguir as respostas, segundo a investiga??o. O candidato foi levado à delegacia de Cacoal e liberado após pagar fian?a de R$ 5 mil.

Leia também: Concurso é suspenso em RO; banca funcionava na casa de sócio e provas foram feitas por parentes dele.

O Ministério Público de Rond?nia recebeu outras denúncias sobre falhas na fiscaliza??o. Candidatos relataram que n?o havia envelopes para guardar objetos proibidos e que participantes usaram celulares e relógios durante a prova, alguns emitindo sons sem qualquer interven??o dos fiscais.

Por causa das denúncias, a Justi?a decidiu suspender todas as convoca??es e nomea??es dos aprovados até o fim das investiga??es.

Ao g1, a banca organizadora do concurso, Instituto Consulplan, disse que a decis?o judicial que suspendeu temporariamente o certame tem caráter liminar e precário, ou seja, é provisória e n?o representa uma análise definitiva do caso. Isso significa que o juiz ainda n?o avaliou se há ou n?o alguma irregularidade no concurso, e essa decis?o pode ser revista ou modificada a qualquer momento.

O candidato preso pode ser investigado por associa??o criminosa, caso a polícia identifique outros envolvidos no esquema.

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