‘Seguran?a n?o é de direita nem de esquerda: é um direito’, diz Hugo Acero

O Rosto de Cam\u00f5es' \u00e9 exposi\u00e7\u00e3o que o presidente de Portugal n\u00e3o pode perder

A exposi??o fotográfica "O Rosto de Cam?es,quina 5043 midassorte" inaugurada pela Casa da Cidadania da Língua no mesmo dia em que Coimbra e sua universidade comemoraram os 500 anos do poeta e que a Folha destacou na Ilustríssima, é o mais belo soco no est?mago que já tomei.Mescla de "Touro Indomável" e "Lago dos Cisnes", filme noir e balé clássico, essa exposi??o mostra dez Cam?es diferentes. Cada um, an?nimo, representando um dos países de língua oficial portuguesa, os cantos de "Os Lusíadas", todos nos olhando sobranceiramente com rigores de Gioconda.

Portuguesa, filha de pais oriundos de Guiné-Bissau, posa com vestimentas e posi??o idênticas a do poeta Luís de Cam?es em exposi??o "O Rosto de Cam?es" - Divulga??o O aspecto mais notável desta mostra é a diversidade das representa??es: cinco homens e cinco mulheres, de várias cores e credos, simbolizando um Cam?es diverso, multifacetado e voltado para o futuro. Esse exercício artístico n?o apenas celebra a diversidade cultural dos países lusófonos, mas também serve como uma forma de repara??o histórica. Ao representar o poeta global por meio de múltiplas identidades e gêneros, a exposi??o questiona e desafia as narrativas tradicionais, promovendo uma vis?o necessária, mais inclusiva e equitativa, da heran?a cultural lusófona.Essa exposi??o é um exemplo notável do papel que Portugal precisa desempenhar no estabelecimento da rota de repara??o histórica que o presidente luso, Marcelo Rebelo de Sousa, chamou recentemente para a pauta do futuro.