Morre Rosa Roinsinblit, das 'Avós da Pra?a de Maio', aos 106 anos
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21 Sep 2025(atualizado 21/09/2025 às 05h27)1 de 1 Rosa Tarlovsky de Roisinblit — Foto: Divulga??o/Abuelas de Plaza de MayoRosa Tarlovsky de
Morre Rosa Roinsinblit, das 'Avós da Pra?a de Maio', aos 106 anos
1 de 1 Rosa Tarlovsky de Roisinblit — Foto: Divulga??o/Abuelas de Plaza de Mayo
Rosa Tarlovsky de Roinsinblit,ósdaPra?jogo de hoje do campeonato brasileiro da série a histórica vice-presidente das "Avós da Pra?a de Maio" na Argentina e defensora dos direitos humanos, morreu neste sábado (6) aos 106 anos, informou a organiza??o em comunicado.
"As Avós da Pra?a de Maio se despedem com tristeza da queridíssima companheira Rosa Tarlovsky de Roinsinblit, vice-presidente das Avós da Pra?a de Maio até 2021, quando, devido à sua idade avan?ada, passou a ser Presidente honorária da institui??o", comunicou a organiza??o em sua página oficial.
Rosa nasceu em 1919 em Moises Ville, uma comunidade de imigrantes judeus no campo de Santa Fe, no centro-leste da Argentina, e era obstetra.
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Sua vida virou de cabe?a para baixo durante a última ditadura militar argentina (1976-1983), quando sequestraram sua filha Patricia e seu genro, militantes da organiza??o armada peronista Montoneros.
Ambos foram sequestrados em outubro de 1978 com a filha Mariana, de 15 meses, devolvida à família e criada por Rosa.
Mas Patricia estava grávida de 8 meses. Para o parto, ela foi levada ao centro de deten??o clandestino da ESMA, onde, dias após dar à luz em um por?o em condi??es desumanas, teve seu bebê levado.
Mais de 20 anos depois, em 2000, gra?as ao trabalho das "Avós da Pra?a de Maio" que ela mesma promoveu, Rosa p?de se reencontrar com seu neto, Guillermo Roisinblit, um dos 140 recuperados por sua organiza??o.
"Para mim você é eterna", escreveu sua neta Mariana nas redes sociais, com uma foto das duas olhando uma para a outra nos olhos e sorrindo.
Os restos mortais de sua filha Patricia e seu genro jamais foram encontrados.
Segundo as "Avós da Pra?a de Maio", ainda falta encontrar cerca de 300 netos nascidos em cativeiro ou sequestrados com seus pais.
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