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Vacina contra VSR para gestantes deve come?ar a ser aplicada no SUS ainda em 2025.txt
O Ministério da Saúde planeja come?ar a vacinar gestantes contra o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda em 2025. A expectativa é que,resultado da loteria federal dia 2 de dezembro com a imuniza??o durante a gravidez, os bebês já nas?am protegidos pelos anticorpos maternos e enfrentem com mais seguran?a a próxima temporada do vírus, que costuma come?ar em fevereiro. Grávida tomando vacina — Foto: Getty Images Continuar lendo window._taboola = window._taboola || [] _taboola.push({ mode: "organic-thumbnails-sugerida", container: "taboola-saiba-mais-fixo-topo-pagina", placement: "Saiba Mais Fixo Topo Pagina", target_type: "mix", }) A novidade foi anunciada pelo Diretor do Programa Nacional de Imuniza??es (PNI) do Ministério da Saúde, éder Gatti, durante a XXVII Jornada Nacional de Imuniza??es da SBIm, em S?o Paulo (SP). Em entrevista exclusiva à CRESCER, ele contou que essa será a primeira vez que o Brasil terá uma vacina destinada às grávidas contra o VSR disponível no SUS. “O Ministério trabalha na perspectiva de come?ar a vacinar ainda em 2025, para que os bebês que nascerem e passarem pela temporada do ano que vem já estejam protegidos pelos anticorpos maternos oferecidos por essa vacina”, explica. Vírus VSR: conhe?a as novas estratégias para prevenir complica??es em bebês Ainda que essa seja a expectativa, o Ministério ainda n?o tem uma data exata para que a vacina contra VSR para gestantes comece a ser distribuída gratuitamente nos postos de saúde. Antes que isso aconte?a, ainda é preciso passar por algumas etapas. "O Ministério passa agora pelo processo de aquisi??o da vacina. Ele já passou pelo processo de incorpora??o, também estamos avan?ando na transferência de tecnologia com o laboratório Butantan como parceiro do laboratório privado. A ideia é, assim que nós conseguirmos acessar a vacina, já distribuir [para a popula??o]", completa éder. Diretor do Programa Nacional de Imuniza??es (PNI) do Ministério da Saúde, éder Gatti, durante a XXVII Jornada Nacional de Imuniza??es da SBIm — Foto: Amanda Oliveira Bebês e grávidas mais protegidos contra o VSR A vacina contra o VSR destinada às gestantes tem um objetivo claro: proteger o bebê antes mesmo do nascimento. Ao ser aplicada durante a gravidez, ela estimula o organismo da m?e a produzir anticorpos que atravessam a placenta e chegam ao bebê, oferecendo imunidade nos primeiros meses de vida — justamente o período em que ele corre maior risco de complica??es graves por causa do vírus, como bronquiolite e pneumonia. “Essa vacina vem para complementar a prote??o que já existia com o anticorpo monoclonal, indicado principalmente para prematuros e bebês com comorbidades”, explica éder Gatti. Até agora, o Brasil contava apenas com o palivizumabe, um anticorpo aplicado em casos específicos, como crian?as nascidas antes de 37 semanas ou com certas doen?as cr?nicas. Agora, outro anticorpo monoclonal, o nirsevimabe, também deve em breve estar disponível no SUS. O nirsevimabe é um anticorpo monoclonal de dose única que fornece prote??o imediata contra o VSR, sem precisar que o bebê desenvolva seus próprios anticorpos. Ele é indicado especialmente para prematuros e crian?as com comorbidades, oferecendo uma camada extra de prote??o nos primeiros meses de vida, período de maior risco de complica??es graves. Nirsevimabe: o que você precisa saber sobre o imunizante que protege bebês contra o VSR "A ideia é estar com o anticorpo [nirsevimabe] distribuído e já acessível para a popula??o na próxima temporada [de VSR], que come?a em fevereiro", afirma o diretor do PNI. Com a chegada da vacina materna e do novo anticorpo monoclonal, todos os recém-nascidos ter?o acesso a alguma forma de prote??o: os prematuros ou bebês de risco recebem o anticorpo, enquanto os demais s?o protegidos pelos anticorpos maternos passivos da gestante vacinada. Segundo o diretor do PNI, a imuniza??o deve ser aplicada em gestantes ainda no terceiro trimestre da gravidez, período ideal para que os anticorpos sejam transferidos ao bebê de forma eficiente. Segundo o pediatra e infectologista Renato Kfouri, que também é presidente do Presidente do Departamento de Imuniza??es da Sociedade Brasileira de Pediatria e colunista da CRESCER, a camera técnica do Ministério da Saúde recomendou a vacina??o das gestantes no Brasil de 28 a 36 semanas de gesta??o. “Com as duas estratégias associadas, todos os nascidos vivos v?o ter a oportunidade de acessar alguma tecnologia de combate ao vírus sincicial respiratório, que é uma doen?a que todos os anos coloca as nossas terapias intensivas pediátricas em colapso. Vai ser um grande avan?o de saúde pública”, afirma éder. Por que confiar nos conteúdos da CRESCER? Por que confiar nos conteúdos da CRESCER? 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