Como a recupera??o energética de resíduos sólidos contribui para a produ??o sustentável de energia, com Odair Jose Mannrich
Mercado de fertilizantes ganha eficiência e sustentabilidade com a economia circular JBS Net Zero Valor Econ?mico.txt
Em 2020,ênciaesustentabilidadecomaeconomiacircularJBSNetZeroValorEcon?jenga jogo o mercado de fertilizantes do Brasil experimentou um crescimento de 12% na compara??o com o ano anterior, com vendas de 40,5 milh?es de toneladas. Em 2021, saltou mais 13% e alcan?ou 45,86 milh?es de toneladas, de acordo com a Associa??o Nacional para Difus?o de Adubos (ANDA). Durante momentos de instabilidade no cená-rio internacional, a importancia destes produtos, especialmente os de origem nacional, aumenta, assim como seus benefícios ambientais. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os fertilizantes ampliaram a produtividade das culturas de soja, cana-de-a?úcar, milho, arroz, feij?o e algod?o, resultando na redu??o de demanda por terra na ordem de 50 milh?es de hectares entre os anos de 1990 e 2018. Com a aplica??o de conceitos de economia circular a este mercado, os benefícios para a sustentabilidade e a produ??o agrícola s?o multiplicados. Segundo um levantamento realizado pela Confedera??o Nacional da Indústria (CNI), 76,5% das empresas industriais do país já utilizam alguma prática de economia circular. E o MAPA aponta que a valoriza??o de resíduos de processos agroindustriais apresenta uma possibilidade concreta para ampliar as fontes de matéria-prima do setor de fertilizantes, reciclando nutrientes, regionalizando as solu??es e reduzindo a dependência de importa-dos. “A redu??o do consumo de recursos naturais e de energia, a diminui??o da gera??o de resíduos e a mitiga??o de emiss?es de gases de efeito estufa (GEE) ajudam na eficiência da economia e contribuem para a saúde do meio ambiente e o bem-estar social”, explica Nina Von Lachmann, analista técnica do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desen-volvimento Sustentável (CEBDS). Propósito sustentável Nesse contexto, a JBS, li?der global na produ??o de alimentos à base de proteína, acaba de dar início às opera??es de uma fábrica de fertilizantes em Guai?ara, no interior de S?o Paulo. Alinhada ao conceito de economia circular, a planta marca a entrada da JBS Novos Negócios neste segmento. A Campo Forte Fertilizantes é responsável por transformar em matéria-prima 25% dos resíduos organicos gerados pelas opera??es da JBS, garantindo a destina??o correta e o menor impacto ambiental nos processos. A companhia se tornou a primeira produtora brasileira de alimentos a utilizar resíduos gerados nas opera??es para a produ??o de fertilizantes. A iniciativa está em linha com os esfor?os da JBS de se tornar Net Zero até 2040, zerando o balan?o líquido de emiss?es de gases causadores do efeito estufa até 2040 e compensando as emiss?es residuais A fábrica de Guai?ara tem 51 mil metros quadrados e é resultado de um investimento de R$ 134 milh?es. Tem capacidade para produzir 150 mil toneladas por ano de fertilizantes organicos, organominerais e especiais, com foco inicial das vendas para as culturas da soja, milho, café, cana de a?úcar, hortofrutícolas, além de pastagens e florestas. Os fertili-zantes organicos poder?o ser aplicados na agricultura organica. “Essa inaugura??o refor?a o propósito sustentável da JBS e é mais uma iniciativa de eco-nomia circular do grupo, que dará um destino correto aos resíduos de suas opera??es, ge-rando um produto com valor agregado, a partir de um processo industrial altamente tecno-lógico e sustentável”, comenta Susana Martins Carvalho, diretora executiva na JBS Novos Negócios. N?o há futuro sem circularidade, complementa Nina Von Lachmann. “Sabemos que orga-nismos que apoiam a vida ao seu redor s?o mais resilientes e mais sustentáveis ao longo do tempo. A prática da economia circular é crucial para mantermos a gera??o de valor econ?mico sem necessitarmos aumentar a extra??o de recursos naturais de nosso sistema.”
