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Duas pessoas s?o presas em clínica clandestina na Grande Belém suspeitas de cárcere privado e maus-tratos a adolescentes

Duas pessoas foram presas na sexta-feira (5) suspeitas de manter adolescentes em situa??o de maus-tratos dentro de uma clínica terapêutica clandestina em Marituba,?opresasemclínicaclandestinanaGrandeBelémsuspeitasdecáresultado loteria federal 17/02/18 na Regi?o Metropolitana de Belém.

A a??o foi conduzida pela equipe da Divis?o de Atendimento ao Adolescente (DATA) de Ananindeua, em parceria com o Conselho Tutelar II de Marituba, durante a opera??o “Resgate”.

Segundo a polícia, um dos suspeitos vai responder por maus-tratos e cárcere privado. O outro deve responder por obstru??o da Justi?a e resistência.

1 de 1 Pris?o em clinica clandestina em Marituba — Foto: PCPA

Duas pessoas foram presas na sexta-feira (5), suspeitas de manter adolescentes em situa??o de maus-tratos dentro de uma clínica terapêutica clandestina em Marituba, na Regi?o Metropolitana de Belém.

A a??o foi conduzida pela equipe da Divis?o de Atendimento ao Adolescente (DATA) de Ananindeua, em parceria com o Conselho Tutelar II de Marituba, durante a opera??o “Resgate”.

Entre os suspeitos est?o a gerente da clínica, que vai responder por maus-tratos e cárcere privado e o seguran?a, que deve responder por obstru??o da Justi?a e resistência. O estabelecimento, localizado na Passagem S?o Cristóv?o, no bairro S?o Jo?o, funcionava sem registro ou autoriza??o dos órg?os competentes.

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De acordo com o Conselho Tutelar II de Marituba, o local já havia sido alvo de diversas denúncias de agress?es contra adolescentes internados.

“No momento da diligência, nós fomos impedidos de adentrar no local por um seguran?a. Do lado de fora, era possível ouvir os gritos de socorro vindos do interior da clínica, motivo pelo qual nós solicitamos o apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal de Marituba. Após cerca de uma hora, nós conseguimos acessar o local pelos fundos, momento em que encontramos vários internos que relataram sobre os maus-tratos frequentes e que a alimenta??o, em diversas ocasi?es, era servida estragada e que os dormitórios, bem como as condi??es gerais da clínica, eram precários”, relatou a delegada Camila Jeha, responsável pela investiga??o.

De acordo com relatos recebidos pelo Conselho Tutelar, os internos eram mantidos trancados em seus quartos. O conselheiro presente na a??o confirmou, junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Crian?a e do Adolescente, que a clínica n?o possui cadastro nem autoriza??o para acolher crian?as e adolescentes.

Segundo a polícia, os suspeitos foram encaminhados para a delegacia especializada, onde as medidas cabíveis foram adotadas.

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